“Contudo, gostaria que todos os homens fossem como eu mesmo. Mas cada um tem de Deus o seu próprio dom; um de uma maneira, e outro de outra” 1Co 7.7

Cada um de nós tem sua preferência quanto ao estilo de mensagem dos pregadores. Uns gostam do tom de voz calmo de homens como Russel Shedd. Outros preferem mensagens mais empolgantes, tais como as de Marco Feliciano. E cada um é livre para ter sua preferência, gosto não se discute. Contudo, quando alguém julga um mensageiro pelo seu estilo de pregação, incorre em erro.

Imaginem um pastor que escrevesse seu sermão e o pregasse apenas lendo no púlpito. Qual seria sua reação? E se o tema da mensagem fosse “Pecadores perdidos nas mãos de um Deus irado”? Foi através de uma pregação assim que Deus usou Jonatas Edwards, no século XVII, na Nova Inglaterra, para conduzir aquela cidade a um avivamento. Após três dias de oração, aquele homem estava cheio do Espírito, e Deus o usou de forma poderosa. Centenas de pessoas passaram a noite em claro, orando, pedindo perdão a Deus e entregando suas vidas a Jesus.

A Bíblia diz que a mensagem de Apolo era eloquente (At 18.24). Diz também que alguns em Corinto, após conhecer Apolo, achavam a palavra de Paulo desprezível (2Co 10.10). E nos adverte que não podemos nos dividir por causa dessas questões (1Co 1.12; 3.5-7; 4.6). Estilo é apenas isso, estilo. Não significa poder, nem ser cheio do Espírito Santo, nem ser cheio de fogo, é apenas forma de pregar. Se prestarmos atenção, o próprio Jesus, era de pregação mansa (Is 42.2; Mt 12.19). A forma de pregar é a primeira coisa que percebemos, mas precisamos pedir olhos espirituais ao Senhor para ver mais além, e assim podermos fazer a escolha certa.

O que devemos olhar é a AUTORIDADE, é diferente quando ouvimos um pregador que está vivendo aquilo que prega, isso chamou a atenção dos ouvintes de Jesus (Mt 7.28-29). Devemos olhar o PODER da mensagem no corações, especialmente o poder de produzir arrependimento no coração dos pecadores (At 2.37; 1Co 2.1-5). Devemos olhar o CONTEÚDO da mensagem, que deve ser a palavra, o conhecimento das escrituras (Ed 7.10; Ne 8.5,8; 2Tm 2.15; Cl 2.18). E acima de tudo o AMOR pelo Senhor e pelas almas (Mt 9.36; 1Co 13; Ap 2.4-5). Vamos refletir sobre isso, buscar mais orientação na palavra e orar muito, e que Deus possa fazer a escolha através de nós.